Um sistema operacional amigável, seguro e com liberdade para o seu uso diário. Com o PureOS, você é o único no controle de sua vida digital.
Estas palavras se encontram na home do PureOS. Que por sinal é muito mais elegante e agradável do que do Debian (distro na qual se baseia).
Ao iniciar o sistema, a primeira tela gráfica que temos, é do gnome-initial-setup:

O instalador não abriu automaticamente, mas se encontra no primeiro ícone dos favoritos e nele temos o instalador Calamares, já conhecido de outras distribuições sem grandes modificações e opções já conhecidas:
A instalação levou aproximadamente 5 min:

No primeiro login, temos o GDM padrão igual ao Debian e com sessão Wayland selecionado:
Ao iniciar temos novamente o gnome-initial-setup porém já configurado corretamente devido ao Calamares e um belo wallpaper:
E um set de programas um pouco diferente de quando no modo live, não vem com pouca coisa, porém melhor selecionado que no Debian, eu diria…
Você pode remover facilmente via GNOME Software as coisas que não precisa, sem se preocupar em quebrar o sistema, pois os pacotes que quebrarão estarão bloqueados via (GNOME Software):
Veja após remover alguns utilitários:
Mantive o “Software & Updates” parecido ao do Ubuntu, nele você pode gerenciar mirror’s da distro, repositórios apt, checagem de update’s e não possui aba de Drivers (isso é feito na GNOME Software em complementos/drivers)
O navegador padrão (Firefox ESR) assim como o Player de vídeo já vem com codec’s instalados:
Outra facilidade que tem, é o Flatpak já instalado, porém sem Flathub adicionado, para adicionar basta clicar em “install” em qualquer app no Flathub e abrirá com o GNOME Software:
Ao atualizar a GNOME Software ou reiniciar o sistema, todos app’s do Flathub aparecerão na loja, de uma forma um pouco desorganizada, pois se trata da versão antiga do GNOME Software que ainda não possui o “seletor de fontes de app’s”
Fui notificado sobre atualizações e encaminhado ao GNOME Software, basicamente como o Fedora ou qualquer distro focada em GNOME mais puro:
Também já vem com atualizações automáticas (como o Fedora) assim aparentemente já tinha baixado as atualizações, pois me sugeriu reiniciar assim que cliquei em “baixar”
E ao reiniciar fez as atualizações de modo mais seguro durante o boot (tipo o Fedora Workstation) como foi o primeiro update, levou cerca de 3-5min:
Ao termino e reinicio completos o GNOME Software notificou o que foi atualizado como esperado:
Até aí, uma experiencia “pure” com GNOME!
Agora para números, consumos e versões:
Consumo de HD: 5.3GB
Uso de RAM inicial: 1.1GB
Tempo de boot: 7.9s (SSD)
Neofetch: GNOME 3.30.2, kernel 4.19
Vem com mesa 18.3 o que já considero potencialmente problemático para gamers AMD/Intel. Já para Nvidia e coisa pode complicar mais, pois dependerá de adição de repositórios nonfree e talvez uso de backports do Debian.
Conclusão
Creio que esta distro está muito próxima de uma usabilidade da sua “distro mãe” (Debian) me parece que tem maior apelo com a experiência GNOME (pois é focado em GNOME). É mantida por uma empresa a Purism que também vende computadores com o PureOS pré instalado. É basicamente uma “System76” mais focada em free software e privacidade, não é atoa que é citada como uma das distros totalmente “free” pela FSF, aliás, é a primeira distro recomendada por eles que acho realmente boa!
Se deseja me enviar sugestões mande para fastos2016@gmail.com ou nas redes sociais.
Bacana! Parece realmente uma distro boa, talvez eu a teste em breve, ótimo post!
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Gostei muito dessa matéria…
Na minha opinião, quanto mais puro for o gnome melhor..
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Concordo
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